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domingo, 14 de setembro de 2008
+ O CONFRONTO DO SÉCULO
Capítulo Um

“MUNDOS TROCADOS!”

No dia seguinte, em Mushroom Kingdom...

Era uma linda manhã de verão. O sol estava brilhando, de modo que ninguém acreditaria na tempestade da noite anterior.
Como de costume, Mario e seu irmão Luigi estavam explorando as redondezas do palácio de Peach. Durante o caminho, discutiam sobre como as coisas andavam quietas nos últimos meses, desde a última batalha contra Bowser.
— Ora, Mario! Não se preocupe. Por mim, quanto mais sossego nós tivermos, melhor!
— Não sei não, Luigi. Isto está sossegado demais ultimamente. Eu não gosto disso. Bowser deve estar planejando alguma coisa...
— Bem, é possível, como também é possível que ele tenha se cansado de tentar conquistar o reino.
— Você conhece Bowser. Ele não é do tipo que desiste das coisas.
— Pode ser. Mas se eu fosse você, simplesmente aproveitaria essa folga pra me divertir um pouco.
— É... talvez você tenha razão.
Sentando-se à sombra de uma árvore, os dois irmãos começam a conversar sobre outros assuntos, tentando esquecer por um momento as maldades de Bowser e seus servos. De repente, olhando para o horizonte, Mario vê algo estranho.
— Hei, Luigi, o que é aquilo?
— Hmm? Onde?
— Lá na frente. Parece um tipo de animal.
— Tem razão. Acho que eu estou vendo... espinhos nas costas dele.
— Será um dos filhos do Bowser?
— Não... rápido demais. Na verdade, nunca vi ninguém se mover tão rápido!
— Ele está vindo pra cá! Cuidado!
Mario quase não teve tempo de terminar a frase. Uma criatura azul, veloz como o som, cheia de espinhos nas costas, estava parada diante deles. Mas não ficou parada muito tempo. Apenas estendeu sua mão em direção aos irmãos e eles foram tragados por um portal dimensional. Tendo cumprido sua missão, o ser supersônico voltou para onde havia saído.
Ao chegar ao castelo de Bowser, foi recebido calorosamente por seu criador... Dr. Eggman!
— Excelente trabalho, Metal Sonic! Você mandou os dois heroizinhos para bem longe daqui! Como está indo a sua parte, Bowser?
— Kamek está quase terminando o feitiço, Eggman. Assim que ele estiver pronto, poderemos mandar essa ilusão para o seu mundo. Foi uma ótima idéia enviar esse robô para atacar aqueles heróis de meia-tigela. Finalmente, eu estou livre daqueles dois!
Neste instante, Kamek entrou na sala do trono.
— Com sua licença, Milorde.
— Sim? O que houve, Kamek?
— A poção de ilusão que o senhor pediu está pronta. Basta jogá-la sobre os alvos e eles se verão atacados por dezenas de Marios e Luigis.
— Excelente, Kamek! Excelente!
— Neste caso — atalhou Eggman — Dê-me a poção para que eu possa levá-la para aqueles animais insolentes!
Bowser autorizou com um aceno de cabeça. Kamek entregou o líquido mágico ao cientista à sua frente.
— Muito bem. Metal Sonic, ative o portal!
Obedecendo à ordem de seu mestre, o robô novamente estendeu a mão e um portal dimensional se abriu. Com a poção em mãos, Eggman entrou, após estabelecer as coordenadas do local onde ele sabia que encontraria seu arquiinimigo — o ouriço azul supersônico conhecido como Sonic — as Ruínas Místicas!



Enquanto isso, a um universo dali, os irmãos Mario acabavam de acordar e se davam conta de que não sabiam onde estavam.
— Que lugar é este? — perguntou Luigi.
— Eu não sei... nunca vi nada parecido com isto.
Olharam em volta. De fato, nada ali era parecido com Mushroom Kingdom. Palmeiras se erguiam por toda parte. Pontes de corda passavam sobre enormes cachoeiras. Coelhos, gatos e estranhos pássaros azuis andavam por toda parte, curiosos com a chegada dos inesperados visitantes. Fileiras de anéis dourados, que pareciam brotar da terra, espalhavam-se pelo lugar. Na estrada, um estranho looping gigante dava a impressão de se tratar de uma pista de corrida para manobras radicais.
Após examinar cuidadosamente o lugar e não encontrar nenhuma lembrança correspondente em sua memória, Mario disse a seu irmão:
— Vamos. Temos que ir.
— Mas... ir para onde?
— Eu não sei. Mas não vamos descobrir o que aconteceu se ficarmos parados aqui. Vamos andando. Talvez encontremos alguém que nos diga que lugar é este.
Assim, Mario e Luigi começaram a andar. Até que chegaram a uma cidade habitada. Parecia um lugar pacato. Logo na entrada, uma placa dizia: “Bem-Vindo a Station Square”.
— Station Square? — comentou Mario. — Nunca ouvi falar deste lugar.
Andando pela cidade, entraram numa lanchonete para comer alguma coisa. Afinal, havia três horas que eles tinham chegado, e estavam o dia todo sem comer nada. Mas qual não foi sua surpresa ao tentar pagar a conta com suas moedas e vê-las recusadas pelo caixa.
— Desculpem, senhores — disse o rapaz. — Mas só aceitamos pagamento em anéis.
— Anéis? — exclamaram os estrangeiros.
— Sim. Anéis. — confirmou o atendente.
Os dois irmãos se entreolharam. Que lugar era aquele, onde as pessoas usavam anéis como moeda?
Sem saber o que fazer e cada vez mais confusos, eles tentaram explicar ao caixa o que havia acontecido. Disseram que não eram dali, e que o único dinheiro que tinham eram aquelas moedas. O caixa respondeu que no mundo todo só se usava anéis como dinheiro. Todos os países haviam adotado essa moeda há anos, portanto, de onde quer que eles viessem, deveriam ter algum anel.
Foi aí que Mario e Luigi se deram conta: eles não apenas tinham sido mandados para outro lugar do mundo. Eles tinham sido mandados para outro mundo. Percebendo que a única forma de pagar o que haviam consumido seria mesmo lavar pratos, os dois foram surpreendidos pela intervenção de uma jovem mãe e sua filha.
— Com licença — disse educadamente a mulher ao caixa — Mas, se me permite, eu ficaria feliz em pagar o que esse dois viajantes devem.
— Pois não — respondeu o rapaz. — Será um prazer, senhora Vanilla.
Retirando de sua bolsa a quantia correspondente, a mulher pagou o que os irmãos deviam. Agradecidos, eles não sabiam o que dizer.
— Muito obrigado. — gaguejou Luigi. — A senhora é muito gentil.
— Ora, não foi nada. — respondeu Vanilla. — Qualquer um teria feito o mesmo.
E, mudando de assunto, perguntou:
— Vocês não são daqui, são?
— Não — respondeu Mario. — Viemos de um lugar muito distante e não sabemos como voltar. Sem querer abusar de sua generosidade, mas... pode nos ajudar?
— Ora, mas é claro que sim! Venham conosco. Vamos levá-los para nossa casa.
Antes de saírem da lanchonete, porém, Vanilla estancou, como que se lembrando de algo importantíssimo.
— Oh, mas que cabeça a minha! — exclamou. — Nós nem nos apresentamos. Muito prazer. Eu sou Vanilla the Rabbit, e esta é minha filha, Cream.
— E este é o Cheese — completou Cream. Só então os irmãos perceberam que a criaturinha azul-clara, que eles supunham ser um bichinho de pelúcia, era na verdade um ser vivo.
— Eu sou Mario, e este é meu irmão Luigi.
— Muito bem, agora sim, vamos para casa.
Os quatro saíram da lanchonete. Dois deles ainda não estavam totalmente convencidos de que aquilo era real.



Cerca de três horas mais cedo, nas Ruínas Místicas...

Tails acordou cedo naquele dia. Os computadores do laboratório tinham detectado um distúrbio durante a noite, e a raposa tinha que investigar aquilo mais detalhadamente. Para isso, logo que amanheceu ele mandou uma mensagem para seu amigo Sonic. Assim, cerca de cinco minutos depois, o ouriço chegava ao laboratório de Tails.
— Qual é o problema, Tails? Você parecia preocupado.
— E estou, Sonic. Veja isto.
Apontando para a tela do enorme computador à sua frente, Tails mostrou o que o havia perturbado.
— Você se lembra da tempestade de ontem à noite? Pois bem, um raio caiu nos arredores da base do doutor Eggman.
— E daí? Com tantas máquinas de metal naquele lugar, isso não me surpreende.
— É verdade. Aquele lugar funciona como um verdadeiro pára-raios. Mas esse raio não apenas caiu lá. É como se ele tivesse sido absorvido pelo lugar.
— Você acha que o Eggman pode estar tramando alguma coisa?
— Em se tratando do Eggman, todo cuidado é pouco. Nunca se sabe o que ele é capaz de fazer. Além disso, logo após a queda do raio, os sensores indicam que houve uma perturbação no continuum espaço-tempo.
— Como quando se ativa o Controle do Caos?
— Mais ou menos. Com o Controle do Caos, a perturbação é aleatória. Neste caso, ela parece mais... coordenada. É como se fosse direcionada para um ponto específico no continuum.
— Bem, neste caso, o que acha de pegarmos o Tornado e irmos até lá ter uma palavrinha com o Eggman?
Tails ia concordar, quando se ouviu uma voz bem familiar.
— Isso não será necessário, imbecis!
Surpreendendo seus inimigos, estava o doutor Eggman de pé, logo atrás de Sonic, com uma garrafa nas mãos. A surpresa dos dois amigos durou apenas poucos segundos, mas foi o suficiente para Eggman agir. Jogando sobre os heróis o líquido trazido do castelo de Bowser, o cientista imediatamente deixou de ser o centro das atenções. Em vez disso, Sonic e Tails se viram atacados por duas pessoas desconhecidas. Uma delas vestia vermelho; a outra, verde.
Distraídos pela ilusão causada pelo feitiço de Kamek, nem Sonic nem Tails perceberam o portal de teleporte aberto por Eggman. Apenas entraram, enquanto lutavam — ou pensavam lutar — por suas vidas.
Tendo terminado sua primeira parte no plano, o malvado cientista saiu do laboratório, minutos antes da chegada de uma certa garota de vestido vermelho.
— SONIC! — Gritou Amy, escancarando as portas do laboratório. — Não adianta se esconder! Eu vi quando você vinha pra cá!
Entretanto, ninguém respondia ao seu chamado.
“Ele deve estar escondido em algum lugar”, pensou. E começou a revirar todas as salas do grande complexo, até perceber que de fato, seu amado não estava ali. Aliás, percebeu que não havia ninguém ali além dela.
— Droga! — disse consigo mesma. — Eu tenho certeza de que o vi vindo nesta direção!
E, olhando para um relógio na parede:
— Puxa! Já é tão tarde? Eu combinei de almoçar com a Cream em meia hora! Tenho que correr!
Saindo apressada do laboratório, não teve tempo de notar os estranhos registros do computador principal.



Enquanto isso, Sonic e Tails não sabiam o que fazer. Os dois homens que os atacavam ainda há pouco haviam sido substituídos por estranhos seres marrons, que pareciam cogumelos ambulantes. Aliás, cogumelos eram o que não faltava naquele lugar. Livrando-se dos inimigos o mais rápido possível, eles puderam parar para analisar a situação.
Lembravam-se de examinar os registros dos computadores de Tails, que indicavam uma forte anomalia espaço-temporal. Lembravam-se de ver Eggman, com uma garrafa nas mãos, derramar seu líquido sobre eles, e depois de enfrentar dois homens que os atacaram de repente. Não se lembravam direito do rosto desses homens. E depois, tudo de que se lembravam era de estarem naquele estranho lugar, aparentemente habitado apenas por cogumelos e tartarugas.
O que quer que tivesse acontecido, uma coisa era certa: eles tinham que achar um jeito de voltar para casa. E, para isso, precisavam antes de mais nada, saber onde estavam. Assim, Tails levantou vôo e fez um rápido reconhecimento aéreo.
— Boas notícias, Sonic! — gritou a raposa, enquanto descia. — Há um palácio a alguns quilômetros daqui, naquela direção.
— Bem, neste caso, o que estamos esperando? Vamos nessa!
E, com sua habitual velocidade, Sonic segurou firme o braço do amigo e arrastou-o com velocidade inacreditável na direção onde Tails havia visto o palácio, sem saberem que, na direção oposta, em outro castelo, Bowser se deliciava com a situação.
Em questão de segundos, o ouriço e a raposa chegavam ao palácio real da princesa Peach. Havia uma estranha agitação no lugar. Homenzinhos com cabeças de cogumelos andavam de um lado para outro, agitados, como se houvesse acontecido algo terrível. Percebendo a presença dos dois estranhos, um deles se aproximou e perguntou o que desejavam.
— Olá. Meu nome é Toad. Em que posso ajudá-los?
— Nós somos... viajantes. — respondeu Sonic. — Acabamos vindo parar em seu reino e gostaríamos de saber como voltar pra casa.
— Sinto muito, amigos. — respondeu Toad — mas vocês chegaram numa péssima hora. Dois amigos nossos desapareceram misteriosamente esta manhã, e não sabemos o que aconteceu com eles. Por acaso você não os viram por aí? São dois homens com bigode. Um deles usava roupa vermelha e o outro, verde.
A descrição surpreendeu os amigos por um instante, como se se lembrassem de algo, mas depois esse algo sumiu de suas mentes. Toad, desapontado, convidou-os a entrar, pois já era hora do almoço e eles deviam estar com fome.
Adentraram o grande salão principal do palácio, onde foram recebidos por duas garotas e um pequeno dinossauro.
— Olá, viajantes. Eu sou a princesa Peach, esta é minha amiga princesa Daisy, do Reino das Margaridas e este é Yoshi. Bem-vindos a Mushroom Kingdom.
Mushroom Kingdom! Pelo menos agora, eles sabiam onde estavam. Não que isso ajudasse muito, pois eles nunca tinham ouvido falar daquele lugar, mas já era alguma coisa.
— Muito prazer, alteza. Eu sou Sonic the Hedgehog.
— E meu nome é Miles Prower, mas podem me chamar de Tails.
— E vocês podem me chamar apenas de Peach. Sinto muito não ir recebê-los pessoalmente no jardim. Nós quase nunca temos visitantes aqui, mas hoje aconteceu algo muito estranho com dois amigos nossos.
Completando o que Toad havia dito antes, Peach explicou em detalhes o que acontecera naquela manhã. Sobre como Mario e Luigi foram caminhar antes do café e sobre como não voltaram mais, deixando todo o palácio real alvoroçado. Depois, deu ordens aos Toads para que adiassem as buscas até depois do almoço. Entrando no salão de jantar, Sonic, Tails, Peach e os outros comeram em silêncio.

Por Bruno Cruz as 13:04

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